Muito confundida com a alergia alimentar a intolerância alimentar é caracterizada pela incapacidade de digerir determinados alimentos ou aditivos alimentares pela falta de alguma enzima que é necessária para a correta digestão deste alimento. Os alimentos que mais causam intolerância alimentar são marisco, ovo, chocolate, nozes, trigo, amendoim e soja, e estima-se que metade da população mundial sofra com este problema.
Os sintomas de intolerância alimentar em geral apresentam: Dor abdominal; Gases; Diarreia ou prisão de ventre; Enjoo; Vômito; Síndrome de dumping: enjoo, vômito, rubor facial, dor abdominal, suor em excesso, tontura, cólica, palpitação cardíaca, barriga inchada.
O que difere da alergia
alimentar é que estes sintomas podem surgir horas ou muitos dias depois da ingestão do alimento que o indivíduo não consegue digerir corretamente. Quanto mais a quantidade de alimento ingerido, mais fortes serão os sintomas.
Mas há uma série de outros sintomas que podem estar relacionados com a intolerância alimentar, alguns exemplos são: Depressão; Acne ou outras alterações dermatológicas; Variação entre prisão de ventre e diarreia; Ganho de peso; Síndrome do intestino irritável.
As causas da intolerância alimentar estão relacionadas à falta de alguma enzima que atua no processo de digestão dos alimentos, e esta falta pode ser causada por: Alterações no sistema digestivo; Alterações genéticas; Doenças infecciosas; Efeito colateral de determinados medicamentos.
A intolerância alimentar pode ainda ser um efeito colateral de uma cirurgia bariátrica, pois com a redução do estômago a digestão de alguns alimentos pode ficar prejudicada. Neste caso, as intolerâncias alimentares mais comuns são à carne de vaca, devido a alteração na produção de pepsina, a principal enzima responsável pela digestão das carnes vermelhas, e ao arroz, devido as alterações referentes à amilase, enzima responsável pela sua digestão.
O teste de intolerância alimentar pode ser requisitado pelo
médico alergologista e pode ser feito através de um exame de sangue do indivíduo, onde se observa a mediação IgG após a ingestão de determinados alimentos. Há laboratórios que consegue verificar a intolerância alimentar em mais de 200 tipos de alimentos, o que é muito útil para o diagnóstico e para o tratamento.
A intolerância alimentar em bebês pode ser identificada desde o início da infância se a criança apresentar sintomas relacionados com dificuldade digestiva como refluxo, muitas cólicas e distensão abdominal. As mais propensas são as que possuem histórico de alergia ou intolerância alimentar na família e que não sejam alimentadas exclusivamente com leite materno até os 6 meses de vida. Apesar de não ser muito fácil diferenciar as cólicas típicas dos bebês com as cólicas relacionadas à intolerância alimentar, o pediatra poderá orientar que: se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, altere sua alimentação, tentando relacionar aquilo que ela come com o aumento da gravidade dos sintomas do bebê, já que tudo passa para o leite materno; se o bebê tomar leite em pó ou fórmulas lácteas, trocar o tipo de leite por outra marca, para avaliar os resultados após 3 a 7 dias.
O tratamento para intolerância alimentar consiste em diminuir a ingestão ou retirar da alimentação todos os alimentos que não sejam corretamente digeridos pelo indivíduo. Os indivíduos que possuem intolerância alimentar ao ovo, por exemplo, não podem comer ovo frito ovo cozido, e nem nada que tenha sido preparado com o ovo, como bolos, biscoitos e tortas, o que pode dificultar um pouco sua alimentação, e por isso é importante que o médico ou nutricionista indique quais as substituições que o indivíduo deverá fazer para garantir que seu corpo receba todos os nutrientes
necessários e desta forma evitar as carências nutricionais.
Optar por não tratar a intolerância alimentar pode levar a situações como cansaço frequente, crises de enxaquecas e até mes
A intolerância alimentar nem sempre tem cura, pois vai depender da causa da falta da enzima, se for possível solucionar esta causa, então a intolerância alimentar poderá ser curada, caso contrário o indivíduo não deverá ingerir o alimento em questão por toda vida.mo depressão.
Não confunda então a intolerância alimentar com a alergia alimentar.