Diversos estudos indicam que a nutrição adequada é essencial para uma resposta efetiva ao estresse. Pacientes em uso de fluoxetina no tratamento de depressão apresentam níveis baixos de folato sérico, respondendo de forma menos efetivo ao tratamento.
Além disso, estudos verificam que a ansiedade e o estresse psicológico estão relacionados à redução parcial de magnésio, associado ao aumento da excreção urinária deste mineral, indicando a necessidade de reposição do mesmo pela alimentação ou por suplementação.
A deficiência de ômega-3 contribui para o aumento da liberação de catecolaminas e cortisol. O consumo de linhaça, rica em ligninas e ácido linoleico, reduz pressão arterial durante estados de estresse mental, e promove redução no cortisol plasmático em mulheres pós-menopausa.
Além disso, a liberação crônica de cortisol dificulta a liberação dos triglicerídeos pelos adipocitos, dificultando, por isso a perda de peso.
O cortisol proporciona, no curto prazo, aumento da glicemia, aumento do apetite, converte as gorduras em energia, deprime o sistema reprodutor e estimula o sistema imune a atuar contras as injúrias corporais. Porém o cortisol, no longo prazo, pode provocar diversos efeitos deletérios à saúde, como deposição de gordura visceral, resistência à insulina, aterosclerose, osteoporose, mudança de humor, distúrbios do sono, fadiga e doenças auto-imunes. Uma alimentação adequada promove o funcionamento adequado de todos os sistemas do nosso organismo.
Eliane Petean Arena
Nutricionista – CRN 3267
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