O papel das células na manutenção do metabolismo intestinal

Para que o metabolismo funcional do organismo seja perfeito, um dos principais fatores é a capacitação e a transformação dos nutrientes, ingeridos na forma básica de alimentos pelo ser humano.

Quando observamos de forma simplificada o metabolismo celular dos mais diversos tipos de tecidos, torna-se evidente a total dependência do trabalho orgânico de capacitação de nutrientes do meio extracelular para a manutenção do metabolismo celular.

Desta forma, distúrbios envolvendo essa interface entre meio extracelular e célula, determinam o comprometimento total do correto funcionamento do mecanismo intracelular e comumente levam a morte da célula e do tecido que a compõe.

O processo de disponibilização e capacitação dos nutrientes para futura assimilação celular ocorre integralmente durante o processo digestivo e o absortivo, em toda a extensão do sistema gastrintestinal.

A digestão consiste na transformação de substancias complexas em substancias absorvíveis e posteriormente assimiláveis pelo corpo.

Podemos definir como principais produtos derivados da digestão os carboidratos, aminoácidos e lipídios, sendo que os dois primeiros são absorvidos intestinalmente através de canais transmenbrânico e com gasto de energia, sendo que os lipídeos são absorvidos por fusão micelar junto a membrana plasmática.

Depois de compreender de toda essa complexidade que existe para que o metabolismo ocorra de forma adequada, é bom saber que existem, hoje em dia, inúmeras estratégias para a manutenção ou potencialização do processo digestivo/absortivo do organismo, assim como prevenção do estabelecimento de doenças relacionadas.

Estratégias como a ingestão de fibras solúveis, enzimas digestivas e probióticos, além de outros ativos ajudam a promover importantes ajustes celulares.

A nutrição celular cuida de todos esses problemas e soluções.

Doenças clínicas intestinais como síndrome inflamatória, colites, diverticulites, doenças auto imunes, distúrbios de estresse e ansiedade alteram diretamente a função intestinal, causando, consequentemente, distúrbios sistêmicos.

 

Eliane Petean Arena

Nutricionista – CRN 3267

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