Estamos vivendo uma nova era de saúde nos últimos anos. Muitas pessoas então começando a se atentar para os riscos que uma vida sedentária e rica em alimentos industrializados, doces e alimentos gordurosos podem gerar (diabetes, hipertensão, dislipidemias, entre outras doenças e complicações). Cada vez mais o açúcar é deixado de lado e a busca por adoçantes está se tornando uma nova opção. Mas será que essa troca é viável?
O açúcar refinado, ou seja, o açúcar que passa por processo de refinamento intenso sendo adicionados aditivos químicos como o enxofre, está sendo cada vez mais visto como vilão. Além do seu alto poder viciante (estudos mostram que o açúcar produz o mesmo tipo de estímulo que uma droga no nosso cérebro), ele ainda é classificado como “calorias vazias” já que ele possui um alto potencial calórico, porém sem fornecer nenhuma vitamina ou mineral para o nosso organismo. Isso fez com que várias pessoas começassem a buscar outras maneiras de adoçar os alimentos.
Os adoçantes artificiais devem ser evitados já que alguns contêm uma alta quantidade de sódio e outros ainda contém um alto fator cancerígeno, sendo extremamente prejudiciais à saúde.
Dentro da família dos açúcares, encontramos como melhores opções, o açúcar demerara que passa por um mínimo processo de refinamento e o mascavo que não sofre nenhum refinamento e não possui nenhum aditivo químico, além de conter cálcio, ferro e sais minerais. Porém, existe a família dos adoçantes (edulcorantes) compostos pelos artificias (Sacarina, Aspartame, Ciclamato e Acesulfame-K) e os naturais (Esteviosídeo, Sorbitol, Manitol e Sucralose).
Os adoçantes artificiais devem ser evitados já que alguns contêm uma alta quantidade de sódio e outros ainda contém um alto fator cancerígeno, sendo extremamente prejudiciais à saúde. Os naturais são as melhores opções se forem usados, principalmente o Esteviosídeo. Mesmo a Sucralose que sempre foi vista com bons olhos e também é muito usada, precisa de uma atenção especial, pois estudos recentes mostraram que ao expor esse edulcorante a altas temperatura ele torna-se quimicamente instável e começa a produzir compostos tóxicos. Por motivos como estes é que devemos nos atentar ao uso excessivo e compulsivo dos edulcorantes.
O melhor a se fazer é aprender a apreciar o sabor característico de cada alimento e valorizar o uso de alimentos in natura para adoçar receitas como a banana, mel, e ensinar desde cedo as crianças a conhecerem cada sabor, sem que os alimentos e preparações precisem ser adoçados. Porém, se isso não for possível, optar por açúcares pouco refinados e sem aditivos (como o Demerara e o Mascavo), ou buscar edulcorantes naturais, como o Esteviosídeo, são práticas a serem encorajadas.
ISABELA LAZZARINI LOPES
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