Essa nova área de atuação em nutrição está surgindo para auxiliar a prevenção e o tratamento de doenças através da alimentação. Uma ciência que vem sugerir que a solução para se viver mais e melhor vem de um cardápio alimentar capaz de interferir na atuação dos genes de cada pessoa. Ao cuidar dos indivíduos pela terapia da alimentação, a Nutrigenômica trabalha com os pressuspostos da interação funcional e os componentes dos alimentos relacionados as características individuais de cada genoma, interferindo, assim, no nível molecular, celular e sistêmico dos organismos. Os profissionais que atuam nessa linha, enxergam cada pessoa como um ser único e reconhece que cada alimento é capaz de interferir diretamente nos seus genes. Por isso se torna cada vez mais importante decifrar o código genético de cada pessoa, pois ele contem todas as informações necessárias para a manutenção do organismo humano.
Alimentos que interferem na genética
O nosso DNA responde a nossa alimentação. O que devemos ingerir, em quantidade e qualidade, são informações que se encontram definidas no nosso DNA. Se entendermos essas informações genéticas e individuais conseguiremos proteger ou reduzir o risco do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente síndrome metabólica, as doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Através dessas conclusões, já se sabe, por exemplo, quais alimentos são mais suscetíveis de provocar e de inibir a formação do câncer em determinadas áreas do corpo Por exemplo: No esôfago, os alimentos salgados produzem risco de câncer, já os vegetais verdes e amarelos, bem como o chá verde, são inibidores de formação cancerígena nessa área. No câncer de mama, os alimentos cancerígenos são as frituras e as gorduras e os inibidores são as verduras, as frutas, a soja e o tomate. Os alimentos promotores de câncer de cólon são as frituras, as aminas, os ácidos biliares e os alimentos inibidores da formação, são as fibras e as verduras.
Eventos no CNC
Em julho, o CNC realizou o Projeto Nutrigenoma “Da feira ao DNA”, em que os pacientes receberam orientação dos alimentos que podem alterar o DNA para prevenir doenças crônicas e os alimentos que podem evitar as doenças definidas geneticamente pelo código gênico da família. Nessas discussões, um alimento que foi apontado como exemplo é o alho. Provocador de uma forte reação química natural contra o câncer, o alho auxilia beneficamente o tratamento dessa doença. Para ajudar nas compras á feira, foi desenvolvido um Manual de Alimentos que podem ajudar a manter a saúde e que impedem o organismo de desenvolver doenças provocadas por toxinas. A nutricionista Eliane Petean Arena criou uma série de receitas com alimentos saudáveis e antioxidantes, que podem ser acessadas na pasta de serviços no site www.ncbauru.com.br.
Novidades no CNC
Os primeiros resultados estatísticos da pesquisa“Dieta dos Quatros Corpos”, foram analisados e registrados.Na primeira semana da dieta houve uma perda de peso significante entre os participantes que atingiram uma média de 1,8kg de peso perdido, além de uma media de perda de gordura em torno de 1,6kg. O objetivo desta primeira semana foi desintoxicar, eliminar líquidos e acelerar o metabolismo de cada um. O grupo se reuniu no domingo para a averiguação dos dados antropométricos, oportunidade em que responderam a um questionário emocional e outro, dietético, relatando também as suas dificuldades individuais e os sucessos, após terem conseguido realizar todas as etapas da primeira semana. Foi entregue a cada participante, o cardápio da semana seguinte, com as orientações especificas da dieta. Aguardem os resultados da segunda semana da primeira fase!
Atualidades
Evidências recentes vêm demonstrando que o ômega-3 também pode ter efeito positivo contra a deterioração da massa óssea, processo que envolve um estado inflamatório crônico que afeta a atividade de osteoblastos e osteoclastos.Em publicação recente, pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio revisaram todos os estudos que analisaram a relação entre ômega-3 e a osteoporose e concluíram que o aumento do consumo de ômega-3 pode melhorar a densidade mineral óssea e os marcadores do remodelamento ósseo, sobretudo quando acompanhado pela ingestão de cálcio.